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1.
Psicol. USP ; 342023. tab
Artigo em Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1517457

RESUMO

A visibilidade social e acadêmica de homens transexuais deu-se tardiamente em comparação com mulheres trans. Ainda mais invisíveis são as experiências de transição dos homens trans negros, que agregam a intersecção gênero-raça. Este estudo qualitativo teve por objetivo analisar como homens transexuais negros vivenciam suas experiências de transição de gênero, à luz do conceito de interseccionalidade. Participaram quatro homens que se autodeclararam transexuais e negros, de 22 a 33 anos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, seguidas de análise temática. Os resultados apontam que o reconhecimento social das identidades transmasculinas advém do racismo, quando este se intersecciona com a transfobia. À medida que o sujeito passa a ser lido como homem, recebe o atributo racista de "perigoso". A baixa empregabilidade é uma das consequências perversas dessa leitura que articula dois eixos de subordinação: transgeneridade e raça. Há urgência de políticas públicas para que se interrompa esse ciclo de desempoderamento interseccional


The social and academic visibility of transsexual men happened later than that of transgender women. Even more invisible are the transition experiences of Black trans men as they aggregate the gender-race intersection. This qualitative study aimed to analyze how Black transgender men experience their gender transition in light of the concept of intersectionality. In total, four men, aged 22-33 years, who declared themselves Black and transsexual participated in this study. Semi-structured interviews were conducted, followed by thematic analysis. Results indicate that the social recognition of transmasculine identities crosses racism when it intersects with transphobia. To the extent that they are recognized as men, they receive the racist attribute of "dangerous." Low employability is one of the perverse consequences of this reading, which articulates two axes of subordination: transgender and race. Breaking this cycle of intersectional disempowerment urgently requires public policies


La visibilité sociale et académique des hommes transgenres est arrivée tardivement, par rapport aux femmes transgenres. Plus invisibles encore sont les expériences de transition des hommes noirs transgenres, qui cumulent l'intersection entre le sexe et la race. Cette étude qualitative visait à analyser la manière dont les hommes transsexuels noirs vivent leurs expériences de transition de genre à la lumière du concept d'intersectionnalité. Quatre hommes qui se sont déclarés noirs et transsexuels, âgés de 22 à 33 ans, ont participé à l'enquête. Des entretiens semi-structurés ont été menés, suivis d'une analyse thématique. Les résultats montrent que la reconnaissance sociale des identités transmasculines passe par le racisme, lorsqu'il s'entrecroise avec la transphobie. Au fur et à mesure que le sujet est lu comme un homme, il reçoit l'attribut raciste de « dangereux ¼. La faible employabilité est l'une des conséquences perverses de cette lecture qui articule les deux axes de subordination: le transgenre et la race. Il est urgent que les politiques publiques brisent ce cycle de désautonomisation intersectionnelle


La visibilidad social y académica de los hombres transexuales llegó tarde en comparación con la de las mujeres transexuales. Aún más invisibles son las experiencias de transición de los hombres negros trans, que agregan la intersección género-raza. Este estudio cualitativo tuvo por objetivo analizar las vivencias de los hombres negros transexuales respecto a la transición de género a la luz del concepto de interseccionalidad. Participaron cuatro hombres que se declararon negros y transexuales, de entre 22 y 33 años de edad. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, y posteriormente análisis temáticos. Los resultados muestran que el reconocimiento social de las identidades transmasculinas se da mediante el racismo cuando este se cruza con la transfobia. Cuando el sujeto es visto como un hombre, recibe el atributo racista de "peligroso". La baja empleabilidad es una de las consecuencias perversas de esta lectura que articula los dos ejes de subordinación: la transexualidad y la raza. Es urgente que las políticas públicas rompan este ciclo de desempoderamiento interseccional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Negro ou Afro-Americano , Racismo , Pessoas Transgênero , Identidade de Gênero , Pesquisa Qualitativa , Enquadramento Interseccional
2.
Enfermeria (Montev.) ; 11(1)jun. 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1384860

RESUMO

Resumen: Introducción: La enfermedad renal crónica (ERC) pediátrica es un problema de salud grave, que repercute en la vida de adulto y genera impacto psicosocial en la red familiar. Objetivo: Develar las representaciones y perspectivas de los cuidadores principales de hijos con enfermedad renal crónica. Metodología: Estudio con diseño fenomenológico administrado en 9 informantes, recolección de la información a través de entrevistas en profundidad, análisis de categorías, triangulación por investigador, resguardo de criterios de rigor de Guba y Lincoln, y respeto de los principios éticos de Ezekiel Emanuel. Resultados: Emergieron las metacategorías "viviendo la enfermedad", "enfermedad altamente demandante" y "redes de apoyo presentes". Discusión: El afrontamiento hacia la enfermedad se ve amenazado por el cansancio físico, incertidumbre y alteración del apoyo dentro y fuera de la estructura familiar; similar resultado se encuentra en el estudio base. El manejo del niño lo realiza la madre en casi la totalidad de las actividades asociadas al tratamiento. Conclusiones: La mujer proporciona cuidados en forma invisible y continua. Es necesario que se visibilice como problemática social, se establezcan políticas con enfoque de género que determinen correcciones de inequidades que proporcionan los estereotipos culturales, al igual que se visibilice la necesidad de una mayor intervención de enfermería como apoyo al cuidado informal.


Resumo: Introdução: A doença renal crônica infantil (DRC) é um grave problema de saúde que afeta a vida adulta e gera impacto psicossocial na rede familiar. Objetivo: Desvelar as representações e perspectivas de cuidadores primários de filhos com doença renal crônica. Metodologia: Estudo com desenho fenomenológico aplicado em 9 informantes, coleta de informações por meio de entrevistas em profundidade, análise de categorias, triangulação por pesquisador, resguardando os rigorosos critérios de Guba e Lincoln, e respeito aos princípios éticos de Ezekiel Emanuel. Resultados: Emergiram as metacategorias "vivendo a doença", "doença muito exigente" e "redes de apoio presentes". Discussão: O enfrentamento da doença é ameaçado pelo cansaço físico, incerteza e alteração do suporte dentro e fora da estrutura familiar, resultado semelhante é encontrado no estudo de base. O manejo da criança é realizado pela mãe em quase as atividades associadas ao tratamento desta Conclusões: As mulheres prestam cuidados de forma invisível e contínua. É necessário torná-la visível como problema social, estabelecer políticas com perspectiva de gênero que determinem correções das iniquidades que os estereótipos culturais proporcionam, bem como tornar visível a necessidade de maior intervenção da enfermagem como suporte para o cuidado informal.


Abstract: Introduction: Pediatric chronic kidney disease (CKD) is a serious health problem that affects the life of the adults and generates psychosocial impact on the family network. Objective: To reveal the representations and perspectives of primary caregivers of children with chronic kidney disease. Methodology: Study with phenomenological design administered in 9 informants, collection of information through in-depth interviews, category analysis, triangulation by researcher, safeguarding the rigorous criteria of Guba and Lincoln, and respect for the ethical principles of Ezekiel Emanuel. Results: The meta categories "living the disease", "highly demanding disease" and "support networks present" emerged. Discussion: Coping with the disease is threatened by physical fatigue, uncertainty, and alteration of support within and outside the family structure. A similar result is found in the base study. The management of the child is carried out by the mother in almost all the activities associated with its treatment. Conclusions: Women provide care invisibly and continuously. It is necessary to make it visible as a social problem, to establish policies with a gender perspective that determine corrections of inequities that cultural stereotypes provide, as well as to make visible the need for greater nursing intervention as support for informal care.

3.
Natal; s.n; 20220000. 108 p. Ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1435431

RESUMO

O gênero é um dos fatores associados à Insegurança Alimentar (IA). Apesar das pessoas em grupos minoritários de gênero estarem expostos a fatores potenciais de risco para IA, não temos dados em larga escala sobre estes grupos. Isso acontece devido à forma com que o gênero é classificado em pesquisas populacionais (i.e., homem e mulher), deixando populações transgênero "ocultas" em uma classificação binária. Nesta tese, propomos explorar as relações entre experiências minoritárias de gênero e a vulnerabilidade à IA. Dessa forma, investigamos a associação de fatores alimentares, nutricionais, sociais, econômicos e de preconceito com a IA na literatura científica, por meio de uma revisão sistemática, e um grupo de pessoas transgênero, por meio de um estudo transversal. Em nossa revisão, o desenho de estudo mais utilizado foi o transversal e o menos utilizado foi o etnográfico. Imagem corporal e controle de peso foram os temas predominantes (n = 25), seguidos por segurança alimentar e nutricional (n = 5), estado nutricional (n = 5), assistência nutricional à saúde (n = 1) e visões êmicas de alimentação saudável ( = 1). Em nosso estudo transversal, nossos resultados mostraram que as dificuldades de compra de alimentos na comunidade transgênero são anteriores à pandemia de COVID-19, mas que as medidas restritivas adotadas também impactaram o acesso geral a alimentos de qualidade. No entanto, as principais explicações para o IF foram renda e emprego. Concluímos que excluir diversidade de gênero em pesquisas sobre insegurança alimentar possivelmente tem deixado de revelar demandas importantes para a população transgênero. Nesta tese, apresentamos as relações compreendidas até o momento entre a IA na população transgênero, bem como os possíveis desafios e estratégias alternativas para superação. Esperamos que, assim, possamos apoiar políticas de alimentação e nutrição e sistemas de vigilância, bem como pesquisadores em todo o mundo a compreender a diversidade oculta nos estudos de IA (AU).


Gender is one of the factors associated with Food Insecurity (FI). Although people in gender minority groups are exposed to potential risk factors for FI, we do not have large-scale data on these groups. This is due to how gender is classified in population surveys (i.e., male and female), leaving transgender populations "hidden" in binary classification. In this thesis, we propose to explore the relationships between minority gender experiences and vulnerability to FI. In this way, we investigated the association of food, nutritional, social, economic, and prejudice factors with AI in the scientific literature, using a systematic review, and a group of transgender people, using a cross-sectional study. In our review, the most often used study design was cross-sectional, the least frequently used study design was ethnographic. Body image and weight control were predominant themes (n = 25), followed by food and nutrition security (n = 5), nutritional status (n = 5), nutritional health assistance (n = 1), and emic visions of healthy eating ( = 1). In our cross-sectional study, our results showed that the difficulties in purchasing food in the transgender community predate the COVID-19 pandemic, yet that the restrictive measures adopted have also impacted overall access to quality food. However, the main explanations for FI were income and employment. We conclude that excluding gender diversity in research on food insecurity has possibly failed to reveal essential demands for the transgender population. This thesis presents the relationships understood so far between FI in the transgender population and possible challenges and alternative strategies for overcoming them. We hope that in doing so, we can guide food and nutrition policies and surveillance systems, as well as researchers around the world, to understand the hidden diversity in AI studies (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Identidade de Gênero , Equidade de Gênero , Insegurança Alimentar , Fatores Socioeconômicos , Distribuição de Qui-Quadrado
4.
Rev. bras. enferm ; 75(supl.2): e20190685, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1357035

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to discuss the influence of urban poverty on the context of violence among adolescents from an intersectional perspective. Methods: the original research, of the action research type, analyzed data from 13 workshops. The participants were adolescents from both sexes, from 15 to 17 years old, from a public school in a peripheral neighborhood of São Paulo, SP. The methodological proposition of intersectional analysis guided the interpretation of the empirical material. Results: the intersection of class and gender may increase the (re)production of violence in some men. The intersection of race/color, social class, and territory contributes to the construction of narratives that naturalize inequality and, thus, justify discrimination. Final Considerations: there is necessity of new public policies that consider the social contexts and experiences of the subjects that stem from the articulation of social markers.


RESUMEN Objetivos: discutir la influencia de la pobreza urbana en el contexto de la violencia entre adolescentes bajo la perspectiva de la interseccionalidad. Métodos: la investigación original, de tipo investigación-acción, se analizó en 13 talleres. Participaron adolescentes de ambos los sexos, entre 15 y 17 años, de una escuela pública de un barrio de la periferia de São Paulo, SP. La propuesta metodológica de análisis interseccional dirigió la interpretación del material empírico. Resultados: la intersección de clase con género puede potencializar en algunos hombres la (re)producción de las violencias. La intersección de raza/color, clase social, género y territorio contribuye en la construcción de narrativas que naturalizan las desigualdades y, así, justifican las discriminaciones. Consideraciones Finales: son necesarias y oportunas políticas públicas que consideren los contextos sociales y experiencias de los sujetos resultantes de las articulaciones de los marcadores sociales.


RESUMO Objetivos: discutir a influência da pobreza urbana no contexto da violência entre adolescentes sob a perspectiva da interseccionalidade. Métodos: a pesquisa original, de tipo pesquisa-ação, analisou dados produzidos em 13 oficinas. Participaram adolescentes de ambos os sexos, entre 15 e 17 anos, de uma escola pública de um bairro de periferia de São Paulo, SP. A proposta metodológica de análise interseccional orientou a interpretação do material empírico. Resultados: a intersecção de classe com gênero pode potencializar em alguns homens a (re)produção das violências. A intersecção de raça/cor, classe social, gênero e território contribui na construção de narrativas que naturalizam as desigualdades e, assim, justificam as discriminações. Considerações Finais: são necessárias e oportunas políticas públicas que considerem os contextos sociais e experiências dos sujeitos resultantes das articulações dos marcadores sociais.

5.
Rev. méd. Chile ; 149(4): 533-542, abr. 2021. tab, ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1389483

RESUMO

Background: There are marked differences associated with socio-economic factors in the prevalence of depressive symptoms (DS) in men and women. Aim: To estimate the association between socioeconomic status and DS in Chile and to estimate the gender gaps in this association. Material and Methods: The Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) was applied as part of a socioeconomic survey carried out in a representative community sample (n = 2913). Using this information, we analyzed the influence of social status (education level, occupation, household income) and other psychosocial factors (gender, perceived social support, stressful life events) on DS. Results: The prevalence of DS was 23.2% in women and 13.4% in men. A socioeconomic gradient was found in the distribution of DS. This gradient was more pronounced for women than for men. Gender, social support and stressful life events were the most important predictors of severe DS, with an estimated risk twice as high among women and almost three times as high among those with low social support. Conclusions: There is a combined effect between socio-economic and gender inequalities on DS. This partially explains the greater vulnerability of poor women and the DS gap between men and women.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Classe Social , Depressão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Chile/epidemiologia , Fatores Sexuais
6.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e040, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1155905

RESUMO

Resumo: Introdução: A medicina como área de conhecimento e prática tem invisibilizado a importância de gênero como categoria teórica na formação médica, bem como os impactos das diferenças e desigualdades de gênero expressas no contexto da prática clínica. Gênero é reconhecido como um aspecto crucial na educação médica, principalmente no sentido de promover a qualidade da assistência à saúde, considerando as diferenças de gênero nos sintomas, os fatores de risco da doença e o plano de assistência estabelecido no contexto da relação terapêutica. Objetivo: Com base nesse pressuposto, foi realizada pesquisa sobre a percepção da formação recebida sobre gênero no contexto da graduação e especialização médica de residentes em ginecologia e obstetrícia e medicina de família e comunidade de duas escolas públicas do município de São Paulo. Método: A pesquisa de abordagem qualitativa utilizou a técnica de entrevista em profundidade. Em 2016, 13 residentes de ambas as especialidades participaram da pesquisa, sendo sete de ginecologia e obstetrícia e seis de medicina de família e comunidade. O critério de inclusão era ser médico ou médica das residências em medicina de família e comunidade ou ginecologia e obstetrícia nas duas universidades públicas participantes do estudo. A fim de obter uma amostra não probabilística, utilizou-se a técnica de recrutamento em cadeia ou "bola de neve", na qual os(as) participantes do estudo indicam outros(as) participantes até que se atinja o ponto de saturação. Resultados: Apesar de diferenças identificadas entre os(as) participantes, segundo os programas de residência, em relação à abordagem de gênero na formação médica e às suas repercussões na prática clínica, com maior apropriação pelos residentes de medicina de família e comunidade, sobressaem lacunas importantes na formação e no âmbito da graduação e especialização. Conclusão: O conhecimento e o desenvolvimento de habilidades e técnicas baseadas em abordagem de gênero na formação médica são fundamentais para o exercício do cuidado integral que considera as conformações socioculturais dos(as) pacientes e suas implicações para o processo saúde-doença.


Abstract: Introduction: Medicine as an area of knowledge and practice has rendered invisible the importance of gender as an analytical category in medical education, as well as the impacts of gender differences and inequalities expressed in the context of clinical practice. Gender is recognized as a crucial aspect in medical education, mainly in the sense of promoting the quality of health care, considering gender differences in symptoms, risk factors for the disease and the care plan established in the context of the therapeutic relationship. Objective: Based on this assumption, qualitative design research was conducted on the perception of training received on gender in the context of undergraduate and medical specialization of residents in Gynecology and Obstetrics and Family and Community Medicine at two public schools in the city of São Paulo. Method: The research used the in-depth interview technique. In 2016, 13 residents of both specialities participated in the survey: seven from Gynecology and Obstetrics and six from Family and Community Medicine. The inclusion criterion was to be a doctor in a medical residency in Family and Community Medicine and Gynecology and Obstetrics at the two public universities participating in the study. The participants were accessed by the snowball recruitment technique, seeking a non-probabilistic sample, in which the study participants indicated other participants to the point of saturation. Results: Despite the differences identified among the participants, according to the residency programs, concerning the gender approach in medical training and its repercussions in clinical practice, with higher appropriation by residents of Family and Community Medicine, essential gaps in training stand out, within the scope of undergraduate training and specialization. Conclusion: Knowledge and the development of skills and techniques based on a gender approach in medical education are fundamental for the exercise of comprehensive care that considers the sociocultural conformations of patients and their implications for the health of the disease process.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Faculdades de Medicina , Currículo , Medicina de Família e Comunidade/educação , Estudos de Gênero , Ginecologia/educação , Internato e Residência , Inquéritos e Questionários , Pesquisa Qualitativa
7.
Rev. colomb. enferm ; 19(2): [1]-[25], ago. 2020.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1291191

RESUMO

Objetivo: Realizar una lectura crítica con perspectiva de género de la investigación reciente sobre hombres, salud sexual y salud reproductiva en América Latina, basada en una revisión de la literatura. Método: Fu e r o n seleccionados, sistematizados y analizados 67 estudios mediante un ejercicio hermenéutico. Resultados: Se halló que la masculinidad hegemónica sigue presente en las vivencias sexuales y reproductivas de los varones en la región, a pesar de observarse el tránsito hacia nuevas masculinidades, hecho relacionado en particular con la vivencia de la paternidad en que se incorporan la proximidad afectiva y el cuidado de los hijos. Desde la adolescencia se observa la construcción de valores, ideas y prácticas anudadas a la naturalización de una sexualidad masculina ajena al cuidado de sí y de otros. Los estudios sobre infecciones de transmisión sexual y VIH-sida muestran que los estereotipos viriles llevan a no percibir el riesgo de infectarse. De igual modo, estos estereotipos impiden a los hombres consultar ante la presencia de problemas que afectan su sexualidad. Los servicios de salud sexual y reproductiva aparecen en los estudios como excluyentes de los hombres y poco preparados para atender a la población masculina en los diferentes momentos del curso de vida y en la amplitud de sus necesidades de salud, además de mostrar ser poco integrales en su abordaje y poco sensibles a la diversidad. Conclusiones: Los autores insisten en la importancia de impactar las construcciones sobre la masculinidad para desarrollar actitudes de autocuidado y conciencia del cuidado de otros, así como para generar cambios en las relaciones de género. Cuando están diseñados para responder a las necesidades de los hombres, con perspectiva de masculinidades, los programas logran ejercer cambios positivos. La política pública en salud, como instrumento de construcción de ciudadanía, tiene en sus manos la tarea de marcar caminos para avanzar en la equidad e igualdad de género en los países de América Latina, reconociendo la importancia de abrirle espacio a las nuevas masculinidades en los ámbitos de la sexualidad y la reproducción


Objective: Conduct, from a gender-focused, critical reading about recent research on men, sexual health, and reproductive health in Latin America was done, based on a literature review. Method: Sixty-seven studies were systematized and analyzed through a hermeneutical exercise. Results: H e ge m o n i c masculinity was found to be still present in the sexual and reproductive experiences of men in the region despite the transition to new masculinities, a fact particularly related to the fatherhood experience in which affective proximity and care of the children are incorporated. From adolescence, the construction of values, ideas, and practices linked to the naturalization of the male sexuality detached from the care of themselves and others is observed. Studies on sexually transmitted infections and HIV/AIDS show that masculinity stereotypes lead to perceive no risk of infection. Similarly, these stereotypes prevent men from consulting on issues affecting their sexuality. Sexual and reproductive health services appear in the studies to exclude men and be poorly prepared to treat the male population at different moments in their lives and at the extent of their health needs; besides, they showed low comprehensiveness of their approach and poor sensitivity to diversity. Conclusions: The authors insist on the relevance of having an impact on masculinity constructions to develop self-care attitudes and awareness of caring for others, and to bring about changes in gender relationships. Programs succeed in bringing about positive changes when they are designed to meet men's needs under a masculinities perspective. Health public policy, as an instrument for building citizenship, has the task at hand of marking out paths to advance gender equity and equality in Latin American countries, recognizing the importance of opening up space for new masculinities in the areas of sexuality and reproduction.


Objetivo: realizar uma leitura crítica com perspectiva de gênero de pesquisas recentes sobre homens, saúde sexual e saúde reprodutiva na América Latina, a partir de uma revisão da literatura. M ét o d o : 67 estudos foram sistematizados e analisados por meio de um exercício hermenêutico. Resultados: constatou-se que a masculinidade hegemônica ainda está presente nas vivências sexuais e reprodutivas dos homens na região, apesar de se observar a transição para novas masculinidades, fato relacionado, em particular, com a vivência da paternidade em que são incorporados a proximidade afetiva e o cuidado dos filhos. Desde a adolescência observa-se a construção de valores, ideias e práticas vinculadas à naturalização de uma sexualidade masculina alheia ao cuidado de si e do outro. Estudos sobre infecções sexualmente transmissíveis e HIV-AIDS mostram que os estereótipos viris levam à não percepção do risco de infecção. Da mesma forma, esses estereótipos impedem aos homens consultar na presença de problemas que afetam sua sexualidade. Os serviços de saúde sexual e reprodutiva aparecem nos estudos como excludentes dos homens e pouco preparados para atender a população masculina em diferentes momentos do curso de vida e na amplitude de suas necessidades de saúde, além de se mostrar pouco abrangentes em sua abordagem e pouco sensíveis à diversidade. Conclusões:Os autores insistem na importância de impactar as construções sobre a masculinidade para desenvolver atitudes de autocuidado e consciência de cuidar do outro, bem como para gerar mudanças nas relações de gênero. Quando os programas são elaborados para atender às necessidades dos homens, com uma perspectiva de masculinidade, alcançam mudanças positivas. A política pública em saúde, como instrumento de construção da cidadania, tem em suas mãos a tarefa de marcar caminhos para o avanço da equidade e igualdade de gênero nos países da América Latina, reconhecendo a importância de abrir espaço para as novas masculinidades nos âmbitos da sexualidade e da reprodução


Assuntos
Paternidade , Sensibilidade e Especificidade , Masculinidade , Saúde Sexual , Equidade de Gênero , Homens
8.
Medicina (B.Aires) ; 80(3): 219-228, jun. 2020. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1125073

RESUMO

Se observa un proceso de feminización de la profesión médica, sin embargo, el acceso masivo de las mujeres se asocia a nuevas desigualdades de género, denominadas segregación horizontal y vertical. La segregación horizontal se manifiesta en la desigual distribución de hombres y mujeres en ciertas especialidades médicas y la segregación vertical, en la escasa representación de las mujeres en la mayoría de los altos cargos profesionales. El objetivo de este estudio fue determinar cómo se distribuyen hombres y mujeres en las distintas instancias del proceso que implica el ingreso al sistema de residencias médicas de un hospital universitario de Buenos Aires, Argentina y analizar la segregación horizontal y vertical de género en el proceso de ingreso a las residencias médicas. A partir de datos de postulantes a un hospital universitario, en el período 2015-2017, se realizó un análisis de regresión logística múltiple para ajustar el odds ratio de ser hombre o mujer con potenciales confundidores. No se observó asociación entre ser hombre o mujer y la realización del examen, su aprobación y el ingreso a entrevista. El odds ratio ajustado para el ingreso a la residencia de los hombres con respecto a las mujeres fue 2.03 (1.44-2.85). Para las residencias quirúrgicas fue 2.75 (1.54-4.92) y para las clínicas fue 1.89 (1.17-3.00). En la inscripción, las mujeres optaron mayormente por residencias clínicas, y los hombres por quirúrgicas. Se observó segregación horizontal y vertical en el proceso de ingreso a la residencia. Visibilizar la segregación de género permitirá generar una sociedad equitativa.


A process of feminization of the medical profession is observed, however, the massive access of women is associated with new gender inequalities named horizontal and vertical segregation. Horizontal segregation manifests itself in the unequal distribution of men and women in certain medical specialties and vertical segregation, in the limited representation of women in most high professional positions. The objective of this study was to determine how men and women are distributed in the different stages of the process that involves entering the medical residency system of an universitary hospital from Buenos Aires, Argentina, and to analyze the horizontal and vertical segregation of gender in the process of admission to medical residencies. Based on data from applicants to an universitary hospital, in the 2015-2017 period, a multiple logistic regression analysis was conducted to adjust the odds ratio of being male or female with potential confounders. There was no association between being man or woman and the performance of the exam, its approval and the admission to the interview. The adjusted odds ratio for the admission to the residency of men with respect to women was 2.03 (1.44-2.85). For the surgical residencies it was 2.75 (1.54-4.92) and for clinical it was 1.89 (1.17-3.00). In the inscription, women opted mainly for clinical residencies, and men for surgical purposes. Horizontal and vertical segregation was observed in the process of the residency. Making gender segregation visible will allow generating an equitable society.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos , Internato e Residência/estatística & dados numéricos , Corpo Clínico Hospitalar/estatística & dados numéricos , Argentina , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Distribuição por Sexo , Estatísticas não Paramétricas
9.
RECIIS (Online) ; 13(3): 496-508, jul.-set. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1016433

RESUMO

O objetivo do estudo aqui apresentado foi analisar os sentidos atribuídos por agentes comunitários de saúde acerca do cuidado em saúde para as populações LGBT. O método baseia-se numa abordagem de pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com quinze agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família de uma capital no Nordeste brasileiro. Os dados foram analisados a partir do método de interpretação de sentidos. Entre os principais resultados, destacaram-se dois grandes blocos: (i) demandas de saúde das populações LGBT; e (ii) atuação profissional junto às populações LGBT. A saúde das populações LGBT, especialmente na atenção básica, é uma complexa questão que não tem recebido a devida atenção por parte da formação, gestão e da atenção em saúde como um todo. Dessa forma, a atuação problematizadora desse trabalho coletou relatos, identificou problemas e questões e, consequentemente, por intermédio das percepções dos agentes comunitários de saúde, identificou as violências, negações e discriminações que vivenciam parcelas das populações LGBT nas unidades de saúde, espaços que deveriam oferecer cuidado equânime e integral.


The objective of the study presented here was to analyze the meanings attributed by community health agents regarding health care to LGBT population. The method is based on a qualitative research approach, through semi-structured interviews with 15 community health agents of the Estratégia Saúde da Família (Family Health Strategy, a Brazilian health programme) of a city of the Northeast Region of Brazil. The data were analyzed using the meaning interpretation method. Among the main results, two stand out: (i) LGBT population health claims; and (ii) Professional performance in regard to LGBT population. The health of LGBT population, especially in primary care, is a complex issue which hasn't received the proper attention by care formation, management and health attention as a whole. Thus, with the purpose of identifying the origins of that issue this work collected reports, detected problems and related issues and, consequently, by means of perceptions of the community health agents discovered the violences, denials and discriminations that some LGBT experience in health units, spaces who should provide impartial and comprehensive care.


El objetivo del estudio aquí presentado fue analizar los sentidos atribuidos por agentes comunitarios de salud acerca del cuidado en salud a la población LGBT. El método se basa en un enfoque de investigación cualitativa, a través de entrevistas semiestructuradas con 15 agentes comunitarios de salud de la Estratégia Saúde da Família (Estrategia Salud de la Familia, programa brasileño de salud) de una ciudad de la Región Nordeste de Brasil. Los datos fueron analizados a partir del método de interpretación de sentidos. Entre los principales resultados, se destacaron dos: (i) Demandas de salud de la población LGBT; y (ii) Actuación profesional ante la población LGBT. La salud de la población LGBT, especialmente en la atención primaria de salud, es una compleja cuestión que no ha estado recibiendo la debida atención por parte de la formación, gestión y atención en salud como un todo. Así que la actuación problematizadora de este trabajo ha reunido relatos, identificado problemas y cuestiones y, consecuentemente, por medio de la percepción de los agentes comunitarios de salud, ha descubiertolas violencias, negaciones y discriminaciones que vivencian algunas personas LGBT en las unidades de salud, espacios que deberián ofrecer cuidado ecuánime e integral.


Assuntos
Humanos , Minorias Sexuais e de Gênero , Ativismo Político , Diversidade de Gênero , Identidade de Gênero , Relações Interpessoais , Comportamento Sexual , Sistema Único de Saúde , Agentes Comunitários de Saúde , Assistência Integral à Saúde , Pesquisa Qualitativa
10.
Saúde Soc ; 28(1): 121-134, jan.-mar. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-991672

RESUMO

Resumo Este ensaio pretende refletir sobre como a sexualidade tem sido circunscrita por alguns campos do conhecimento, sobretudo aqueles ligados à medicina, e como isso nos afeta no contexto social atual. Partindo do pressuposto de que estamos imersos em uma rede de dispositivos que se constituem como condição de nossa própria existência, examinamos especialmente as experiências relacionadas aos gêneros e às sexualidades que escapam do enquadramento normativo habitual, buscando localizar suas dimensões políticas a partir de alguns elementos extraídos das elaborações do psicanalista Jacques Lacan e dos filósofos Judith Butler e Giorgio Agamben. Pretende-se manter no horizonte a pergunta relacionada aos modos de resistência e invenções que podemos produzir estando dentro dessa rede. Adentramos na temática revisitando algumas noções incorporadas ao campo médico - sobretudo ao da psiquiatria - para, em seguida, nos debruçarmos, mais especificamente, sobre algumas experiências trans que têm ocupado espaço nos meios de comunicação de massa e redes sociais. Esses relatos, ao revelar algo que escapa a qualquer tentativa de normatização, subsidiarão propostas de formas do político, tendo como foco as singularidades com o objetivo de provocar reflexões que possam (re)orientar as nossas práticas no cotidiano.


Abstract This essay intends to reflect on how sexuality has been circumscribed by some fields of knowledge, especially those related to medicine, and how this affects us in the current social context. Based on the assumption that we are immersed in a network of devices that are a condition of our own existence, we especially examine the experiences related to genres and sexualities that escape from the established normative framework, seeking to locate its political dimensions from some elements extracted from the elaborations of the psychoanalyst Jacques Lacan and the philosophers Judith Butler and Giorgio Agamben. We intend to keep on sight the question related to the modes of resistance and inventions that we can produce being within that network. We approached the subject revisiting some notions that were incorporated into the medical field - especially that of psychiatry - and then, more specifically, we analyzed some trans experiences that have occupied space in the mass media and social networks. These reports, when revealing something that escapes any attempt of normalization, will subsidize proposals of forms of the political, focusing on the singularities to provoke reflections that can (re)orient our practices in the everyday life.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Prática de Saúde Pública , Sexualidade , Pessoas Transgênero , Identidade de Gênero , Política de Saúde
11.
Salud colect ; 15: e1994, 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1014562

RESUMO

RESUMEN El abordaje de la interseccionalidad emergió a fines de la década de 1980, en el campo del activismo feminista negro en EEUU, como crítica a los análisis unidimensionales de las desigualdades sociales. Esta revisión narrativa descriptivo-analítica presenta el estado actual de la inclusión teórico-metodológica de la interseccionalidad en la salud pública. Se consultaron siete bases de bibliografía científica: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs y Medline, y se obtuvieron 1.763 artículos. Eliminados los duplicados y leídos los títulos y resúmenes, se seleccionaron 30 artículos producidos en cinco países entre 2006 y 2017. El análisis, estructurado en tres temas (debates teórico-metodológicos; marcadores sociales -género, raza, etnicidad, orientación sexual-; y políticas y prácticas de salud), muestra que la interseccionalidad es un recurso analítico prometedor para la comprensión y el enfrentamiento del desafío global de las desigualdades en salud.


ABSTRACT The approach of intersectionality emerged in the late 1990s in the field of black feminist activism in the US, as a critique of one-dimensional analyses of social inequalities. This descriptive-analytical narrative review presents the current state of theoretical-methodological inclusion of intersectionality in public health. Seven scientific literature databases were consulted: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs, and Medline, resulting in 1763 papers. After duplicates were eliminated and the titles and abstracts screened, 30 papers produced in five countries between 2006 and 2017 were selected. The analysis, structured into three central themes (theoretical-methodological debates, social markers - gender, race, ethnicity and sexual orientation - and health policies and practices), shows intersectionality to be a promising analytical resource for understanding and facing the global challenge of inequalities in health.

12.
Rev. Fac. Med. (Bogotá) ; 66(4): 617-622, Oct.-Dec. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-985102

RESUMO

Abstract Introduction: Poverty and social inequalities together with sexually transmitted diseases have a negative impact on women's health, which is considered to be a public health problem. Objective: To analyze barriers to accessing sexual and reproductive health services in cleaning workers. Materials and methods: A survey was administered to a sample of 37 female cleaning workers at a hospital in Bogotá D.C. A bivariate analysis was performed with chi-square test, as well as a multivariate analysis with binomial logistic regression. Results: Need factors showed greater association with non-use of sexual health services. All married women had accessed the service over the past 12 months, but there were 5.9 less possibilities of using sexual and reproductive health services when there was no awareness about risk behaviors of sexually transmitted diseases. Conclusion: The determining factor for the utilization of sexual health services is the health care need factor. Variables such as perception of risk behaviors and appropriateness of health care significantly influence the use of the service.


Resumen Introducción. La pobreza y las desigualdades sociales, junto a infecciones de transmisión sexual, tienen un impacto negativo en la salud de la mujer, lo que se considera un problema de salud pública. Objetivo. Analizar las barreras de acceso para la utilización de servicios de salud sexual de las mujeres trabajadoras en servicios generales. Materiales y métodos. Se aplicó una encuesta a una muestra de 37 mujeres trabajadoras en servicios generales en un hospital de Bogotá D.C. Se realizó análisis bivariado con prueba chi cuadrado y multivariado con regresión logística binomial. Resultados. Los factores de necesidad tuvieron mayor asociación con la no utilización de los servicios de salud sexual. Todas las mujeres casadas accedieron al servicio en los últimos 12 meses y existe 5.9 menos posibilidades de utilizar los servicios de salud sexual y reproductiva si se desconocen las conductas de riesgo de las infecciones de transmisión sexual. Conclusión. El principal factor determinante para la utilización de los servicios de salud sexual es el factor de necesidad de atención en salud, cuyas variables, como la percepción de conductas de riesgo y la pertinencia de la atención en salud, influyen significativamente en la utilización del servicio.

13.
Edumecentro ; 10(4): 20-36, oct.-dic. 2018. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-975070

RESUMO

Fundamento: algunos modelos educativos están basados en supuestos androcéntricos que invisibilizan a las mujeres. Suele existir un currículo oculto de género donde implícitamente se perpetúan valores, conceptos, relaciones de poder, roles y creencias sexistas que refuerzan la discriminación hacia las féminas. Objetivo: identificar los estereotipos de género en los textos que contienen problemas elaborados empleando la metodología Aprendizaje Basado en Problemas, con que se forman los estudiantes durante el ciclo inicial de la carrera de Medicina de la Universidad Nacional del Sur. Métodos: se realizó un estudio descriptivo de tipo cualitativo. Se trabajó con la totalidad de los textos elaborados con la citada metodología en las trece (13) unidades correspondientes al ciclo inicial de la carrera, del ciclo lectivo 2017. Para ello se utilizó como método teórico: análisis crítico del discurso y como método empírico: análisis documental. Resultados: algunos de los problemas elaborados reproducen estereotipos de género coincidentes con los roles sociales asignados a la mujer, relacionándolas con las tareas hogareñas y como madre y cuidadora. Entre los hombres se refuerzan los asociados con su fortaleza masculina, su capacidad para revertir la situación económica como proveedor de su familia y su resistencia ante el dolor. Conclusiones: la ausencia de objetivos sobre género suscita que estos temas no sean discutidos en forma planificada. Esta distinción genérica naturaliza las desigualdades y aleja sus análisis del enfoque social que les corresponde, al mismo tiempo que repercute en una inadecuada concepción de su tratamiento en la educación médica al afirmarlos como estereotipos sociales.


Background: some educational models are based on androcentric assumptions that make women invisible. There is usually a hidden gender curriculum where values, concepts, power relations, roles and sexist beliefs are implicitly perpetuated that reinforce discrimination against females. Objective: to identify gender stereotypes in texts that contain problems elaborated using the Problem Based Learning methodology, with which students are trained during the initial cycle of the Medicine Degree at the Universidad Nacional del Sur. Methods: a qualitative descriptive study was carried out. We worked with all the texts prepared with the aforementioned methodology in the thirteen (13) units corresponding to the initial cycle of the degree, of the 2017 school year. For this, the following theoretical method was used: critical discourse analysis and empirical method: documentary analysis Results: some of the problems elaborated reproduce gender stereotypes coinciding with the social roles assigned to women, relating them to household chores and as a mother and caregiver. Among men are reinforced those associated with their male strength, their ability to reverse the economic situation as a provider of the family and their resistance to pain. Conclusions: the absence of objectives on gender causes that these issues are not discussed in a planned manner. This generic distinction naturalizes inequalities and moves their analysis away from the social focus that corresponds to them, at the same time that it has an inadequate conception of their treatment in medical education when affirming them as social stereotypes.


Assuntos
Aprendizagem Baseada em Problemas , Equidade em Saúde , Educação Médica , Saúde de Gênero , Sexismo , Identidade de Gênero
14.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 17(4)dez. 2018. ilus
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1119358

RESUMO

OBJETIVO: compreender as repercussões da dor social sobre os papéis de gênero de mulheres e homens com doença falciforme. MÉTODO: estudo qualitativo, exploratório, realizado num Centro de Referência em doença falciforme de um município do interior da Bahia. Os dados obtidos de desenhos estória-tema e entrevistas com 16 pessoas foram submetidos à análise de conteúdo temática. RESULTADOS: emergiram duas categorias: "A dor social nas mulheres com doença falciforme se expressa na impossibilidade de ser dona de casa, mãe e mulher sexuada" e "A dor social de homens com doença falciforme se expressa na dificuldade de manter-se trabalhador, ser provedor e homem sexualmente ativo". DISCUSSÃO: a exclusão do trabalho, as alterações da sexualidade e parentalidade interferem nos projetos de vida e mantém a reprodução de estereótipos de gênero. CONCLUSÃO: a escuta sensível numa abordagem de cuidado multiprofissional deve fazer parte do plano terapêutico de pessoas com doença falciforme.


AIM: Social pain, gender, and people with sickle cell disease: an exploratory study. METHOD: this is a qualitative and exploratory study and it was conducted in a Sickle Cell Disease Reference Center in a municipality in the interior of Bahia. The data obtained from theme-story drawings and interviews with 16 people were submitted to thematic content analysis. RESULTS: two categories have emerged: "Social pain in women with sickle cell disease is expressed in the impossibility of being a housewife, mother and woman sexually" and "The social pain of men with sickle cell disease is expressed in the difficulty of being a worker, a provider and a sexually active man". DISCUSSION: the exclusion of work, changes in sexuality and parenting interfere in life projects and maintain the reproduction of gender stereotypes. CONCLUSION: sensitive listening in a multiprofessional care approach should be part of the therapeutic plan for people with sickle cell disease.


OBJETIVO: compreender las repercusiones del dolor social sobre los papeles de género de mujeres y hombres con enfermedad de las células falciforme. MÉTODO: estudio cualitativo, exploratorio, realizado en un Centro de Referencia en enfermedad falciforme de un municipio del interior de Bahía. Los datos obtenidos de los dibujos historietas-tema y entrevistas con 16 personas se sometieron al análisis de contenido temático. RESULTADOS: emergieron dos categorías: "El dolor social en las mujeres con enfermedad falciforme se expresa en la imposibilidad de ser ama de casa, madre y mujer sexuada" y "El dolor social de hombres con enfermedad falciforme se expresa en la dificultad de mantenerse trabajando, ser proveedor y hombre sexualmente activo". DISCUSIÓN: la exclusión del trabajo, las alteraciones de la sexualidad y la vida parental, interfieren en los proyectos de vida y mantienen la reproducción de estereotipos de género. CONCLUSIÓN: la escucha sensibilizada en el abordaje de cuidado multiprofesional debe hacer parte del plan terapéutico de personas con enfermedad de células falciforme.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Identificação Social , Identidade de Gênero , Anemia Falciforme , Doença Crônica , Saúde da Mulher , Saúde do Homem
15.
Biomédica (Bogotá) ; 38(2): 180-188, ene.-jun. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950936

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Tuberculosis continues to be a major health problem in the world with an incidence of more than 10 million cases in 2015. There are factors that change the risk of developing the disease after infection, as well as the presentation of the disease. Objective: To determine the main comorbidities and demographic, clinical and microbiological characteristics of tuberculosis adult patients in Argentina from a gender and age perspective. Materials and methods: We conducted a cross-sectional study in urban referral hospitals for patients with tuberculosis. We included tuberculosis patients of 15 years or more of age who were hospitalized or treated in outpatient clinics with bacteriologically confirmed pulmonary or extrapulmonary forms of the disease, as well as those who, although not bacteriologically confirmed, had clinical and radiological characteristics consistent with tuberculosis. The study period was from August 1st, 2015 to August 31st, 2016. Results: We included 378 patients. The median age was 37 years. Male gender was associated with extrapulmonary tuberculosis, hospitalization, smoking, drug addiction and alcoholism. Tuberculosis and aids (22.6%) was related to drug use, admission into hospital, extrapulmonary tuberculosis, non-addiction to tobacco, non-pathological radiology, absence of cavitation, and negative sputum smear microscopy. Patients less than 40 years of age had a higher rate of drug addiction and low weight, while those aged 40 or over had a higher proportion of diabetes, alcoholism and chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Conclusions: This study will help recognize tuberculosis patients' characteristics and comorbidities influencing the development and evolution of the disease from an age and gender perspective to enable the development of social and community-based strategies.


RESUMEN Introducción. La tuberculosis continúa siendo un importante problema de salud en el mundo, con una incidencia de más de 10 millones de casos en el 2015. Hay factores que modifican el riesgo de desarrollar la enfermedad luego de contraer la infección, así como su forma de presentación. Objetivo. Determinar las principales comorbilidades y características demográficas, clínicas y microbiológicas de pacientes adultos con tuberculosis en Argentina, mediante un análisis desde la perspectiva de sexo y edad. Materiales y métodos. Se llevó a cabo un estudio transversal en hospitales de referencia para pacientes de áreas urbanas con tuberculosis. Se incluyeron pacientes de 15 años o más con tuberculosis pulmonar o extrapulmonar, confirmada bacteriológicamente y en tratamiento hospitalario o ambulatorio, y también, pacientes sin confirmación bacteriológica, pero con características clínicas y radiológicas indicativas de tuberculosis. El período de estudio fue del 1ºde agosto de 2015 al 31 de agosto de 2016. Resultados. Se incluyeron 378 pacientes. La mediana de edad fue de 37 años. El sexo masculino estuvo asociado con tuberculosis extrapulmonar, hospitalización, tabaquismo, adicción a drogas y alcoholismo. Los menores de 40 años presentaron adicción a drogas y bajo peso con mayor frecuencia, en tanto que los de 40 años o más presentaron, en mayor proporción, diabetes, alcoholismo y enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC). Se observaron más casos de sida en el sexo masculino, y en edades de 40 años y más. Conclusiones. Este trabajo permitió conocer las características y las comorbilidades de enfermos de tuberculosis, que influyen en el desarrollo y la evolución de la enfermedad, desde una perspectiva de edad y sexo, con el objetivo de facilitar enfoques de manejo que incorporan aspectos sociales y comunitarios.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Tuberculose/complicações , Argentina/epidemiologia , Tuberculose/diagnóstico , Tuberculose/microbiologia , Tuberculose/epidemiologia , Saúde da População Urbana , Estudos Transversais , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade
16.
Rev. Finlay ; 8(1): 26-35, ene.-mar. 2018.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092044

RESUMO

Introducción: las condiciones que determinan los procesos salud-enfermedad no afectan por igual a mujeres y hombres. Estas desigualdades de género, tienen una influencia determinante en la salud de las personas. Objetivo: determinar la asociación entre el condicionamiento de género, las condiciones socioeconómicas y algunos factores de riesgo aterosclerótico en mujeres de edad mediana. Método: se realizó un estudio observacional de tipo transversal en dos consultorios médicos, con características socioeconómicas supuestamente diferentes, que pertenecen al Policlínico 19 de Abril del municipio Plaza de la Revolución, desde enero del 2012 hasta junio del 2013. Se estudiaron 251 mujeres de 40 a 59 años. Las variables analizadas fueron: factores de riesgo ateroscleróticos (hipertensión arterial, diabetes mellitus tipo II, tabaquismo, obesidad total, obesidad abdominal), condiciones socioeconómicas y sobrecarga de género. Se realizó un análisis factorial exploratorio mediante el método de estimación de la máxima verosimilitud, con el fin obtener una evaluación global de la asociación entre las tres dimensiones básicas de esta investigación. Resultados: el aumento de la sobrecarga de género se asoció al hábito de fumar. Cuanto mejor es la condición económica, más alto es el condicionamiento de género. Conclusiones: las dimensiones, condición socioeconómica, factores de riesgo ateroscleróticos y el condicionamiento de género son mutuamente independientes, o más exactamente, tienen una leve asociación.


Introduction: the process which determine health-disease processes do not affect similarly women and men. These gender differences have a determinant impact in peoples' health. Objective: to determine the association between gender conditioning and socio-economical condition and some atherosclerosis risk factors in middle aged women. Method: a cross observational study was carried out in two doctors' offices with socio-economical characteristics supposedly different belonging to the Polyclinic 19 de Abril at the municipality of Plaza de la Revolution, from January 2012 to June 2013. A group of 251 women from 40 to 59 of age was studied. The variables analyzed were atherosclerosis risk factors (arterial hypertension, diabetics mellitus type II, smoking habit, total obesity, abdominal obesity) socio-economical and gender overloading. An exploratory factorial analysis was realized through the method of maximum likelihood estimation aimed at the global evaluation of the association among the three basic dimensions of this research. Results: the increase of gender overloading was associated to the smoking habit. The better the socio-economical situation the higher gender conditioning. Conclusion: dimensions, socio-economical conditions, atherosclerosis risk factors and gender conditioning are mutually independent or more exactly, they have a very low possibility of association.

17.
Rev. Ciênc. Plur ; 4(3): 91-99, 2018.
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-988271

RESUMO

Introdução: Lésbicas, gays, bissexuais, travestis etransexuais LGBT, esse é o grupo protagonista da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Embora com características e pensamentos diferentes, eles vêm reivindicando o livre e pleno acesso às políticas de saúde pública no intuito de prevenir doenças, dentre elas, o câncer prostático. Eles estão dentro da área de risco, mas poucos são diagnosticados com esse câncer.Objetivo: Descrever a compreensão do câncer prostático na visão do grupo LGBT.Métodos: Trata-se de um estudo realizado por um levantamento bibliográfico, a partir do método de revisão integrativa de literatura, que tratavam dos seguintes temas: diferenças de gêneros, sexualidade e câncer prostático. Resultados: Os resultados apontam que há dificuldades dos profissionais de saúde relacionados à deficiência no acolhimento, à precariedade do atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde os mesmos são prejudicados por não terem uma assistência diferenciada de acordo com cada gênero e suas peculiaridades.Conclusões: Pode-se identificar que o atendimento nos serviços de saúde às pessoas pertencentes ao grupo LGBT ainda é um desafio. Dentre eles, o fato de que há profissionais da saúde despreparados ao prestar assistência a um paciente transexual, travesti, dentre outros (AU).


Introduction: LGBT lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals, this is the main group of the National LGBT Comprehensive Health Policy. Although with different characteristics and thoughts, they have been claiming the free and full access to public health policies in order to prevent diseases, among them, prostate cancer. They are within the risk area, but few are diagnosed with this cancer.Objective: To describe the understanding of prostate cancer in the view of the LGBT group.Methods: This is a study carried out by a bibliographical survey, based on the integrative literature review method, which dealt with the following themes: gender differences, sexuality and prostate cancer.Results: The results indicate that there are difficulties of the health professionals related to the deficiency in the reception, to the precariousness of the care in the Basic Health Unit (UBS), where they are harmed by not having a differentiated care according to each gender and its peculiarities.Conclusions: It can be identified that the care in the health services to the people belonging to the LGBT group is still a challenge. Among them, the fact that health professionals are unprepared when assisting a transsexual patient, transvestite, among others (AU).


Assuntos
Neoplasias da Próstata , Assistência Integral à Saúde , Política de Saúde , Identidade de Gênero , Brasil , Pessoal de Saúde
18.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-978843

RESUMO

RESUMO Problematiza-se neste artigo a incorporação da dimensão das masculinidades como fomentadora de estratégias de gestão na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) brasileira. A leitura aprofundada sobre as masculinidades percebidas em seu caráter interseccional pode aprimorar o contexto atual de revisão dessa política, principalmente quando características socioculturais marcantes brasileiras, como a desigualdade social e o racismo, estão diretamente associadas aos altos índices de agravos em saúde e mortalidade de homens negros, pobres e jovens em decorrência da violência urbana. Percebe-se que os discursos que colocam os homens como sujeitos que buscam os serviços de saúde apenas quando há agravamento dos sintomas são desprovidos de uma leitura que reconheça que os marcadores sociais da diferença, como classe social e raça, produzem iniquidades em saúde. A interseccionalidade permite uma visão do acesso aos serviços de saúde como dependente do território onde os homens circulam e dos meios (sociais, políticos) que influenciam o seu reconhecimento como sujeitos de direito. Tendo em vista que determinadas masculinidades são invisíveis no interior de políticas públicas de saúde, aprofunda-se a leitura acerca de masculinidade e saúde numa perspectiva pós-estruturalista, enquanto fomentadora de modos de pensar e fazer gestão em saúde do homem. Por fim, são descritos aspectos indispensáveis aos processos de revisão das diretrizes de políticas destinadas a essa população.


ABSTRACT The present article problematizes the incorporation of masculinities as a dimension to propel management strategies within the Brazilian National Policy of Comprehensive Men's Health Care (PNAISH). A close reading of masculinities as perceived through their intersectional character may contribute to improving the present context of review of this policy, especially considering that sociocultural characteristics that are essentially Brazilian, such as social inequality and racism, are directly associated with the high morbidity and mortality rates affecting black, young, and poor men as a result of urban violence. It becomes clear that the discourses that view men as subjects that seek health care services only in the presence of worsening symptoms do not recognize the role of social markers of difference, such as social class and race, in producing health inequities. Intersectionality provides a view of health care access as dependent on the territory where men move and on the (social, political) means that influence the recognition of men as rightful subjects. Given that certain masculinities are invisible within the arena of public health care policies, a deeper reading regarding masculinity and health is proposed from a post-structuralist perspective, as a means of thinking and doing men's health. Finally, the article also describes aspects that are essential for the review of the guidelines and policies aimed at this population.


RESUMEN En el presente artículo se plantea la incorporación de la dimensión de la masculinidad para impulsar las estrategias de gestión en la Política Nacional de Atención Integral a la Salud del Hombre (PNAISH) en Brasil. Una lectura detallada de la masculinidad entendida a la luz de su carácter interseccional puede mejorar el contexto actual de revisión de esa política, principalmente al considerar que algunas características socioculturales distintivas del país, como la desigualdad social y el racismo, guardan una relación directa con las altas tasas de morbilidad y mortalidad de los hombres negros, pobres y jóvenes como consecuencia de la violencia urbana. Se observa que el discurso en el cual se considera que los hombres acuden a los servicios de atención de salud solamente cuando se agravan los síntomas carece de información conducente a reconocer que los marcadores sociales de diferencia, como la clase social y la raza, producen inequidades en salud. La interseccionalidad permite tener una visión del acceso a los servicios de salud como algo dependiente del territorio donde circulan los hombres y de los medios (sociales y políticos) que influyen en su reconocimiento como sujetos de derecho. Dado que en determinados casos la masculinidad es invisible dentro del campo de las políticas públicas de salud, se propone una lectura más detallada sobre la masculinidad y la salud en el marco de una perspectiva posestructuralista, que fomente diversas maneras de pensar en la salud del hombre y de realizar la gestión correspondiente. Por último, se describen algunos aspectos indispensables para los procesos de revisión de las directrices de políticas destinadas a esa población.


Assuntos
Saúde do Homem , Masculinidade , Identidade de Gênero , Política de Saúde , Brasil
19.
Physis (Rio J.) ; 28(3): e280309, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-955485

RESUMO

Resumo Tratou-se da experiência de 20 mulheres com diagnóstico de endometriose em sua dimensão primeira e pungente - a dor -, a partir de pesquisa realizada através de grupos virtuais. O objetivo do artigo é discutir os significados atribuídos por mulheres à dor causada pela endometriose, enquanto parte da dimensão íntima do protagonismo de se viver com esta doença. Bertaux deu os matizes metodológicos da pesquisa através do método Narrativas de vida. A discussão do material foi abalizada por autoras que discutem o tema endometriose e adoecimento crônico, mas, sobretudo, pela antropologia da dor de Le Breton e pela antropologia médica de Cecil Helman. As narrativas estreiam a partir da explicação, metafórica e clínica, da dor, para que o interlocutor possa alcançar a dimensão desse fenômeno naquilo que significa, para elas, viver esse sintoma. Algo que, num momento inicial, parafraseando Aureliano, é nomeado de performatividade. Ao perpassar as discussões sobre a in-visibilidade desse sintoma, pode-se discutir seus desdobramentos, que esbarram em desqualificação. Conclui-se que as narrativas deste estudo foram acionadas a partir de uma performatividade que teve por objetivo contrarreagir à banalização corrente a que mulheres com endometriose são submetidas.


Abstract This was the experience of 20 women diagnosed with endometriosis in their first and poignant dimension - pain - based on a survey among virtual groups. This article aims to discuss the meanings attributed by women to pain caused by endometriosis, as part of the inner dimension of protagonism of living with this disease. Bertaux gave the methodological arrays of the research through the method Narratives of Life. The discussion about the material was supported by authors who discuss the topic endometriosis and chronic illness, but, above all, by the anthropology of pain of Le Breton and the medical anthropology of Cecil Helman. The narratives start from the metaphorical and clinical explanation of pain so that the interlocutor can reach the dimension of this phenomenon in what it means for them to live this symptom. Something that, in an initial moment, paraphrasing Aureliano, is named of performativity. In discussing the invisibility of this symptom, one can discuss its unfolding, which runs into disqualification. The conclusion is that the narratives in this study were triggered from a performativity that aimed to counteract the current trivialization to which women with endometriosis are submitted.


Assuntos
Humanos , Feminino , Dor , Mulheres , Doença Crônica , Saúde da Mulher , Endometriose/diagnóstico , Brasil , Saúde Pública , Pesquisa Qualitativa
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00208216, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889980

RESUMO

Resumo: Este estudo teve por objetivo compreender como trabalhadores metalúrgicos vivenciam a incapacidade prolongada para o trabalho por lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) e o impacto do adoecimento crônico na construção/desconstrução da masculinidade. Foi realizado um estudo qualitativo baseado em entrevistas narrativas com homens metalúrgicos de um complexo automotivo no Estado da Bahia, Brasil. Os resultados revelaram como o conflito da experiência de adoecimento, a tentativa de manutenção da identidade masculina, bem como as expectativas de cumprir as regras ditadas pela masculinidade hegemônica são vivenciadas e significadas no cotidiano. A experiência de adoecimento dos metalúrgicos com LER/DORT se expressa na incapacitação para o trabalho, desconstrução da autoimagem, perda da identidade coletiva, desconstrução do self e interdição do futuro. Conclui-se que a masculinidade hegemônica expõe os homens a mais riscos em saúde, cumpre papel mediador do adoecimento no trabalho, altera trajetórias de cuidado e explica a resistência dos homens em procurar ajuda.


Abstract: This study aimed to reveal how metalworkers experience prolonged incapacity for work due to repetitive strain injury/work-related musculoskeletal disorder (RSI/WRMD) and the impact of chronic illness on the construction/deconstruction of masculinity. A qualitative study was performed, based on narrative interviews with male metalworkers in an automotive factory in the State of Bahia, Brazil. The results showed how the conflict in the experience of illness, the maintenance of male identity, and expectations of meeting the rules dictated by hegemonic masculinity are experienced and signified in daily life. Metalworkers' experience of illness with RSI/WRMD is expressed in their incapacity for work, deconstruction of self-esteem, loss of collective identity, and interruption of future prospects. In conclusion, hegemonic masculinity exposes men to more health risks, plays a mediating role in work-related illness, alters trajectories of care, and explains men's unwillingness to seek help.


Resumen: El objetivo de este estudio fue comprender cómo viven la incapacidad prolongada para el trabajo, debido a lesiones por esfuerzos repetitivos y trastornos osteo muscular relacionados con el trabajo (LER/DORT), los trabajadores metalúrgicos, así como su impacto en el padecimiento crónico y en la construcción/deconstrucción de la masculinidad. Se realizó un estudio cualitativo, basado en entrevistas narrativas con hombres del sector metalúrgico de un complejo automovilístico en el estado de Bahía, Brasil. Los resultados revelaron cómo el conflicto de la experiencia del padecimiento, el mantenimiento de su identidad masculina, así como las expectativas de cumplir las reglas dictadas por la masculinidad hegemónica se viven y se manifiestan en el día a día. La experiencia de padecimiento de los trabajadores metalúrgicos con LER/DORT se expresa en la incapacitación para el trabajo, deconstrucción de la autoimagen, pérdida de la identidad colectiva, deconstrucción del self y la ausencia de perspectivas de futuro. Se concluye que la masculinidad hegemónica expone a los hombres a más riesgos en salud, cumple un papel mediador de la enfermedad en el trabajo, altera trayectorias de cuidado y explica la resistencia de los hombres a buscar ayuda.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Traumáticos Cumulativos/psicologia , Saúde do Homem , Masculinidade , Identidade de Gênero , Metalurgia , Doenças Profissionais/psicologia , Autoimagem , Transtornos Traumáticos Cumulativos/complicações , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/psicologia , Doença Crônica , Pesquisa Qualitativa , Doenças Profissionais/complicações
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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